“E o palhaço o que é? É ladrão de mulher’’. É nesse espírito de alegria e de amor, que o grupo Doutores da Alegria completa 21 anos de história, com a marca de 900 mil visitas a crianças, nos hospitais públicos de São Paulo, Recife e Belo Horizonte. A atividade artística realizada por profissionais, aliada à constância do trabalho, duas vezes por semana, seis horas por dia, durante todo o ano, é um dos pilares do programa, que também toma por base a delicadeza das relações e a permissão da visita. Segundo o manual dos doutores: “todos os artistas são remunerados, pois acreditamos que este investimento é fundamental para a atuação no hospital: tempo (constância e continuidade das visitas), preparo ético e qualidade artística”. Para ser um doutor da alegria não basta ter carisma. Têm que ter vocação e dedicação. Os palhaços já não são mais aqueles que apenas fazem rir. Tornaram-se doutores da esperança. Cada dia levam um pouco de fé a quem parece tê-la perdido.
